Se a lágrima que cai,
É o que a alma afugenta,
Minha vida se esvai,
Como a água voraz
Em noite de tormenta.
E se o grito que sai,
É o que a alma arrebenta,
Barulho já não faz,
O grito incapaz,
Que na garganta se assenta.
Mas se o olhar que brilha,
É o que alma alimenta,
Meu olho, antes molhado,
É tanta alegria,
Que não se agüenta fechado..
E se a voz que canta,
É o que a alma agiganta,
Minha antiga garganta,
Silenciosa em chorar,
De repente se espanta
Com criança que dança,
E a todos encanta,
Feliz a cantar.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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