segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Poisé

É zé... se liga que a vida passa
[pois é,] De nada adianta, prender-se
no passado como quem canta
uma vida já morta, que por ser morta
nunca mais será vivida.

É zé, se liga, que quem muito se prende, nada de novo tem.
E acaba sozinho, precisando de alguém


É irmão, nem tudo é o que parece
Desilusões são inevitáveis, em uma
vida de verdade, aonde viver pouco importa
Visto que tudo que existe vive.
É zé, nem tudo o que falam é real, nem o que agora te guarda é abrigo, nada É vindo de um falso amigo.

É zé, não é com medo que se destrói o medo de viver.
Quem sabe um dia tudo passe,
e voltemos todos a SER.
Ai zé, aí você vai ver.

Que nem tudo que eu falava era utopia, idealismos os nossos de cada dia, fazendo por eles uma religião, a religião de todos
Da terra, da paz e do pão.

Ai zé, você verá, o que é a vida,
pois ela só é quando é de todos,
e todos só são quando cada um o é.

Poisé.
Bernard, 18/11

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