E quem diria, mais um ano que passa reunindo toda alegria
E ele cresce, vendo e vivendo, mas nunca deixando a nostalgia
Procurando no ceticismo ser um pouco menos cético
Quanto ao futuro e a vida, já malograda na aurora
Uma vida inerte, sempre vista de fora.
E de que adianta, perder-se a certezas
Querendo sempre voltar a ser criança
Deixando passar uma vida cheia de belezas
E tristezas, juntas compondo uma trança
E desse jeito vai, flutuando na correnteza
Indo e sendo levado, fugindo de tudo que cansa
Pomposidade e hipocrisia, de um mundo à Veneza
Quanto brilho, quanta grandeza!
Cercados de merda, humana com certeza.
E cada dia vai subindo, tornando-se imperceptível
Toda essa fraqueza, tentando o ser mais corrompível
Pela imagem da realeza, corrompendo por dentro
De maneira irreversível.
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
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