Então deixe a chuva cair, meu bem
Lavando a nossa alma, trazendo tudo que ela tem
Enervando-nos até a calma,
Deixe a chuva cair, tórrida e incessante,
Regredindo-nos a nossa natureza
Não mais seremos pensantes.
A chuva cair, meu amor
Trazendo-nos novas realidades
Destruindo seu falso pudor
Fortalecido pela sociedade
Cair, voltar ao que era puro
Apenas sendo, vivendo e vendo
Nossa prepotencia indo água abaixo
Só por estar chovendo
Então sejamos o que realmente somos
Sem mascaras ou maquiagens
Que molhe-nos a chuva
Desde que nos traga a verdade
E por breves momentos assim,
Sentimo-nos tão pequenos
Então deixe a chuva aguar
Purificando-nos por dentro
Pois a chuva é somente a vida,
Que é a negação da morte.
Quão breve serão nossas vidas,
Humanos, damasiademente fortes?
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Pra mim o melhor de todos!
Seus últimos poemas sairam bastante dessa "linha" que percebo desde outros textos seus.
Postar um comentário