segunda-feira, 11 de maio de 2009

Veja bem querida, ninguém é melhor que ninguém.
Não é a extensão d’uma conta que valoriza o homem
Não é nem mesmo a sua família, ou seu famoso sobrenome,
Muito menos sua superioridade a todos aquém..

Quisera eu, poder falar das coisas bonitas que a todos rodeiam,
Das rosas, dos pássaros que com seus cantos gracejam.
Porém não posso, infelizmente
Visto que, no frio da madrugada, inexoravelmente
Padece um infeliz, guardado por uma sacada.

E quebra a cabeça, e sua precária educação.
Como que pode um morrer de fome
Enquanto outro tranca comida n’um galpão.
Simples, sem rodeios ou enganação.
Simples é o que nos alimenta, simples é o pão.
Crápula, nojento, é o que pensa só em si a todo momento.
Completamente consciente, que pra seu maldito sucesso,
Vivem mais de cem, com fome, sem teto.

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