Ser o senhor da verdade, juiz da moral
Transcende o que me é palpável,
Aglutinação inexorável,
Entre bem é o mal.
Palavras proferidas, como flechas envenenadas,
Levam consigo o julgo, perene nas madrugadas,
E talvez seja quando a luz vai embora, e a sombra se faz pesada,
Que nos tornemos reais, sem qualquer tipo de charada.
Como o sol e a lua,
Constantes em seu movimento,
Rodando, sempre distantes, transladando pelo firmamento.
É o que sou e o que penso, dicotomia inefável, epopéia inenarrável,
Responsável por meu sofrimento.
Numa marcha constante, no desgosto do quase-feito,
Desmanchou-se o que era vivo, em um sonho todo perfeito.
Fujo, canto e choro todo meu descontentamento,
Pra sempre incompleto, fadado a ser fragmento.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
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